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Resultado final:
oásis
U
ma questão de fundamental importância é levar o artista a
acreditar que seu processo de criação não será alterado.
Afinal, ele é a alma, a razão de existir da empresa. Na
verdade, todos os esforços serão feitos para que se tenha
uma estrutura que dará suporte a essa atividade. Nosso
objetivo neste artigo é demonstrar que é possível crescer, organizar
uma empresa de moda sem perder o seu diferencial. É transformar a
miragem em oásis, porque a caminhada continua.
empresa, quebrando paradigmas, até
transformar o ateliê em fábrica. Como
disse bem a empresária, "crescer
dói", mas é necessário para tornar o
sonho viável economicamente.
Na prática, o trabalho de organização
exige uma metodologia e um
conjunto de técnicas. Dessa forma,
consultor e empresário trabalham
em consenso para elaborar o projeto
de melhoria que inclui ações,
cronograma, visando minimizar o
desconforto de quem trabalha no dia-
a-dia. Normalmente, o que se pensa
é que a atuação do consultor envolve
toda a empresa desde o começo. No
meu trabalho, utilizo a metodologia
por mim desenvolvida, denominada
Estratégia das Alianças, que sempre
começa com o empresário.
Estratégia das
Alianças --
3 etapas de
consultoria
Etapa I: Clarear --
Diagnóstico participativo
Etapa II: Desafio --
Projeto de Melhoria
Etapa III: Equilíbrio --
Capacitação final
Depois de diagnosticar de forma
participativa e elaborar o Projeto
de Melhoria é hora de capacitar as
pessoas. Existe aqui um grande marco,
que é ajudar a todos da empresa a
ver a moda como um negócio.
A todo tempo decisões têm que ser
tomadas, nem sempre fáceis. É natural
que haja pessoas que se adaptam
maravilhosamente e algumas poucas
não. Por isso, é necessário o tempo
para maturação das ideias, para
absorver as várias etapas. O papel do
consultor sempre é ajudar, pois ele
não é dono do processo de mudança,
entra como facilitador. É importante
ter consciência também de que este
é um processo transitório. Começa
por um trabalho de descoberta, de
aprendizado de ambas as partes e,
aos poucos, vai surgindo o novo e
parece que se está perdendo o que
existia. Contudo, é o que chamo de
perder para ganhar. Ganhar mercado,
ganhar a segurança da perenidade
da empresa, sem solavancos, ganhar
a tranquilidade de saber que as
responsabilidades de manter a porta
aberta não são só do empreendedor.
E,
principalmente,
ganhar
em
qualidade de vida, pois o diálogo com
os colaboradores, com fornecedores
e clientes torna-se mais fluido e
seguro. Cada qual em sua área de
competência.
OÁSIS
A caminhada
continua...
MIRAGEM
O que era apenas
uma miragem