estamos sendo levados a entender certos processos do ser humano de uma forma mais contundente, assim como aqueles que viveram na idade Média os perceberam e sofreram suas ações. há vinte e cinco anos, minha cidade natal, Belo horizonte, era considerada uma das melhores cidades do país para se viver -- arborizada, com trânsito de bom a ligeiramente obstruído nos horários mais complicados, cordialidade, típicos de um lugar cercado de montanhas e atrações que florescem à margem das trilhas da estrada real. A vida costumava ser bastante agradável com um toque beirando ao bucólico. hoje, talvez, se perguntarmos aos seus cidadãos eles confessarão certo desagrado e confusão típicos de quando se eleva uma "cidade-roça" ao status cidades do Brasil estão sofrendo esse tipo de mudança. depois de termos evidenciado demográfico, as comunicação. o século XXi corre à velocidade de transmissão de dados em fibra ótica e traz consigo o rastro daquilo que foi vivenciado pelo ser humano nos últimos milênios, e a forma como ele tratou cada nova percepção do mundo culminou no que hoje vivemos e somos. e a coisa ficou preta, com força, em alguns aspectos, mas não só por que ele fez o que quis com o planeta terra e com a informação que lhe foi fornecida pela natureza, mas, também, por não conseguir perceber profundamente o que está por trás das mensagens enviadas por ela. Mas ao longo da história da humanidade, e a cada grande ciclo de tempo, surgiram mirradas quantidades de mentes pensantes preocupadas em trazer evolução a todos, gênios dotados de uma capacidade alucinante de pensar e criar. porém, as estações e luas que se seguiram nos mostraram como nos perdemos e nos enroscamos ao o homem moderno se cercou de tantos aparelhos, dispositivos, meios de transporte, fazedores disso ou daquilo que se esqueceu de entender o porquê do uso de todos esses aparatos. cada vez mais entupidos de algo a fazer, estamos consumidos pelo tempo, que se tornou nosso inimigo e carrasco maior, onde outrora fora amigo daqueles que o enxergavam com bons olhos e tornaram-se mais sábios. este é o século em que as pessoas se sentirão mais empurradas a se fechar devido aos recursos disponíveis na atualidade e, paradoxalmente, a sair no dos outros para somar. Mas, para isso, o olhar, o jeito de pensar, falar e agir precisa se requintar. A forma de perceber o outro e o mundo ao seu redor requer uma interação mais refinada. A percepção como forma de comunicação natural com o ambiente que o cerca foi esquecida, dando lugar ao imediatismo e à necessidade do consumo da informação rápida e já multiprocessada, transformando o Homo sapiens em Homo rapidis, ação. |