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Moda Brasil | 72
de mineração fossem despejados
em um lago do Alasca. No entanto,
pode-se dizer que a decisão mais
prejudicial no ano passado foi a de
ter permitindo a agência ambiental
epA fazer uso de uma relação custo-
benefício deficiente para avaliar a
possibilidade de implementação
ou aperfeiçoamento de tecnologias
usadas contra os impactos ambientais
adversos. A maioria dos ambientalistas
não gosta de utilizar análises custo-
benefício para tomar decisões de
conservação, pois é difícil encontrar
um método de avaliação ambiental
que todos possam concordar.
embora as políticas ambientais
do presidente Barack obama não
sejam notícia de primeira página,
devido à reforma de saúde, bem
como em função da crise econômica,
nos primeiros dois meses de sua
administração o legado de Bush
-- de indiferença -- foi lentamente
sendo desmantelado. o presidente
obama adiou os planos de Bush
relacionados ao controle de poluição
das estações de produção de energia
elétrica,
extração
de
petróleo
offshore, armazenamento de resíduos
nucleares e projetos de construção
que podem ameaçar espécies em
risco. No entanto, reverter a política
anterior é muito mais fácil do que
manter sua promessa de campanha
presidencial
de
reduzir
gases
responsáveis
pelo
aquecimento
global em 80% até 2050. Ao investir
em energia sustentável, limpa e
renovável, como energia solar, eólica,
bicombustíveis e energia geotérmica,
a administração está a traçar um novo
plano energético para os eeuu -- o
maior país poluidor do mundo.
A fim de realmente combater
o aquecimento global, obama
necessitará da cooperação de
líderes da indústria e do congresso.
o povo americano tem cada
vez mais favorecido as energias
renováveis e normas de eficiência nas
empresas. estudos da universidade
da virgínia e da universidade de
Maryland concluíram que 70%
a 80% da população americana
apoiam a criação de novas normas,
a implementação de padrões de
eficiência dos automóveis, e os
padrões de eficiência empresarial.
Além disso, mais de 60% apoiam
as novas normas, mesmo quando
informados de que os custos
de produtos como automóveis,
produtos de consumo e os custos
de energia aumentarão, se estas
forem implementadas. o fato de que
a maioria do público apoia as novas
normas, independentemente de
quanto dinheiro irá custar, é de grande
relevância para a administração de
obama.
Ainda
que
os
ambientalistas
americanos estejam esperançosos
por uma nova regulamentação
na política de energia, o mais
rapidamente possível, a falta de
progresso na reforma de saúde
reduz significativamente as chances
de que qualquer plano de energia
passe no congresso este ano. outro
revés na comunidade ambientalista
foi o resultado da conferência do
clima que a oNu patrocinou em
copenhague no mês passado, para
muitos ambientalistas considerado
decepcionante.
embora obama tenha definido
os encontros como um "avanço
importante",
a
comunidade
internacional foi incapaz de chegar
a um acordo vinculativo para um
regime internacional de mudanças
climáticas futuras. Alguns dos pontos
interessantes do Acordo foram: conter
o aumento da temperatura global
a menos de 2 graus celsius, e uma
promessa dos países industrializados
de contribuir com us$ 100 bilhões
de dólares para ajudar os países em
desenvolvimento a reduzirem as suas
emissões de gases de efeito estufa
(Gee) sem aleijar suas economias.
durante a conferência, obama se
comprometeu a reduzir as emissões
de gases de efeito estufa (Gee) nos
eeuu em aproximadamente 17%
abaixo dos níveis de emissão em
2005 até 2020. A menos que ele possa
convencer o congresso a aprovar
legislação que force as empresas e os
consumidores a cumprirem a lei, essa
não passa de uma promessa vazia.
os líderes mundiais vão se reunir
em novembro de 2010 na cidade
do México para finalizar um tratado
internacional compulsório sobre o
clima.
Nesse ínterim, as pessoas podem
fazer um esforço sério para ajudar
a controlar e diminuir as alterações
climáticas,
participando
na
conservação da natureza, reutilização
e reciclagem de materiais, além de
demandar políticas alternativas e
renováveis de energia.